segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Beabá do Surf - Como diminuir o crowd

Surfers,

Este texto pode ser politicamente incorreto, mas "é apenas humor"!!!!
Então, não me levem a mal...

Beabá do Surf - Como diminuir o crowd

- Para que serve essa barra de cera?
Resp.: É a Parafina.

- Ah... e é para passar a parafina em cima ou embaixo da prancha? Porque no skate passa em baixo, pra deslizar melhor no corrimão...
Resp.: passa embaixo, passa.

- Essa cordinha é para "amarrar" no braço ou na perna?
Resp.: Amarra no pescoço!

- Essas três quilhas são iguais! Vou parafusar de qualquer jeito!
Resp.: Isto! De preferência coloca aquela que tem um lado flat no meio.

- Flat? O que é isso?
Resp.: é uma espécie de um apartamento.

- Como é que faz pra se manter sentado em cima desta prancha?
Resp.: Passa SuperBonder.

- É para remar com os dois braços juntos, ao mesmo tempo?
Resp.: Não, alternados.

- Como assim alternados?
Resp.: rema 10 vezes com o braço direito, depois 10 com o esquerdo...

- Lá vem a onda... vai estourar... em cima de mim... o que eu faço? (blub, blub, blub...)
Resp.: tem que furar a onda, dar um "peixinho"( ou "joelhinho").

- Ah, tem que furar a onda... afunda primeiro o bico ou a rabeta (rabeta, o que é isso?)? Afunda a prancha inteira?
Resp.: afunda a prancha inteira de uma só vez. Se não tiver força, desiste de surfar!!!


Aloha!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Tipos de Surfistas (Versão "Movimentos de Braços")

Pois é!
Que cada um tem um estilo de surfar, pessoal e inconfundível, todos sabemos. Também sabemos que alguns tentam imitar o estilo de um ídolo. O que tinha de gente imitando o Martin Potter no fim da década de 80, início da década 90, era impressionante! Também na mesma época muitos imitavam o Dadá Figueiredo. Não conhece algum dos dois? Vai rápido para a Internet procurar conhecer, pois inovaram e marcaram uma geração. E o que tinha e ainda tem de gente tentando imitar o Kelly "ET" Slater então? Inúmeros... Mal sabem que é impossível imitá-lo!
Mas a verdade é que nada substitui o estilo pessoal de cada surfista e pensando nisto, aí vai uma lista de "Tipos de Surfistas" conforme o movimento de braços...

1 - Surfista Polichinelo: movimenta os braços simultaneamente de cima para baixo, como que fazendo "polichinelo".

2 - Surfista Carrinho de Rolemã: para conectar a sessão do outside com a do inside, se agacha na prancha e rema com as duas mãos simultaneamente dentro da água, como se estivesse embalando um carrinho de rolemã.

3 - Surfista Bailarina: sempre sai por trás da onda voando com os braços esticados para cima, pronto para mergulhar de cabeça na água, mas acontece que a pose mais parece uma bailarina saltitante.

4 - Surfista karatê: surfa com os braços semi-flexionados e mãos esticadas, dedos juntos, como se fosse dar um golpe de Karatê.

5 - Surfista "Salsicha" do Scooby-Doo: surfa com os dois braços relaxados, ao longo do corpo. Visualize o Salsicha, amigo do cão Scooby-Doo e você saberá do que estou falando.

6 - Surfista "Bebê Chorão": surfa com os braços tão descoordenados que parece não ter controle sobre eles. A impressão que dá é que a qualquer momento vai se estapear. Lembra muito um bebe de colo com seus braços ainda bobos.

7 - Surfista "Hi Hitler": surfa sempre com o braço oposto ao da onda esticado e estático como se estivesse fazendo a conhecida reverência "Hi Hitler".

8 - Surfista "Manivela": surfa movimentando o braço esticado, fazendo com que a mão desenhe um círculo, como se estivesse girando uma manivela. Alguns mais rapidamente, as vezes mergulhando a mão na água, como que querendo ganhar impulsão.

9 - Surfista "Fuck You": tá sempre mandando um "Fuck You" para a onda. Dá uma batida, "Fuck You". Pega um tubo, "Fuck You". Dá um áereo, "Fuck You". E assim vai. As vezes também é rabeado e manda um "Fuck You". Outras, rabeia e leva um "Fuck You".

10 - Surfista "Cristo Redentor": esse eu não vou nem descrever.

Se você nunca viu qualquer um destes, a partir de agora comece a prestar mais atenção na crowd ao seu redor...

Aloha!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Prancha mágica

Você já teve a sua? Mais de uma?
Quase todos já tiveram!
Prancha mágica é como mar clássico, você vicia e sempre quer mais. Ela é aquela prancha com a qual você se satisfaz em qualquer condição de mar. Pode estar pequeno e mexido, grande e fechando, gordo ou cavado, com ela você sempre pega boas ondas.
Prancha mágica leva sua performance dentro d'água a mais pura satisfação. Ela pode ser mágica porque passa todas as sessões da onda na maior "velô". Ou então, porque projeta-se em direção ao lip como um foguete, logo depois da cavada. Ou ainda, porque decola facinho, facinho, feito "pipa", proporcionando altos aéreos. E também, porque tem um drive que proporciona cutbacks velozes e furiosos (nenhuma relação com o filme!) para em seguida, espancar o lip e a espuma.
E tem aquela, que qualquer tubo tem a porta aberta. Ah, e tem também aquela que entra em qualquer onda, tipo remada de longboard!
Mas se você teve uma prancha mágica, ou a tem atualmente, com todas estas características, ela é o próprio Merlin! Você não sabe quem é Merlin? Então tá, ela é o próprio Mandrake!
Da prancha mágica, você estica a vida útil até o impossível. Ela deforma as bases, dá bolha, quebra o bico, a rabeta, trinca no meio, mas você não larga dela. E quando larga, a deixa guardada como recordação, a coloca no canto da sala, faz um altar e acende incensos e velas, para que seja venerada. Tenta copiá-la, mas nunca consegue esta façanha. Mesmo agora, com máquinas de shape, talvez isto não seja possível. Quer saber porque?
Porque sua prancha mágica está emaranhada no tempo. Está presa à época em que você a utilizava, amarrada a sua vida e ao que você vivia naquele momento. Então, você pode ter algumas pranchas mágicas ao longo da sua vida de surf. Cada uma, mágica em seu tempo. Cada uma, especial na sua memória. Mas quer saber, o que importa mesmo é a prancha mágica que você tem agora!
Bom surf!

Surf Animal

Animal sim! Mas não devido as altas ondas que estavam rolando neste sábado pela manhã (12-maio-07) em Navegantes - SC, no centro. A condição era praticamente perfeita: Terral, ondas de aproximadamente um metro com séries maiores, ondulação de leste com influência de sudeste, constante, esquerdas, direitas e tubos, vários tubos. Mais perfeita só mesmo se estivesse com 1,5 a 2,0 metros e água cristalina, já que a água de Navegantes (assim como a de Barra Velha-SC, Barra do Sul-SC, Itapoá-SC, etc) é quase sempre "barrenta". Animal porque os "locais" de Navegantes estão se superando em termos de ANIMALIDADE (s. f. 1. Caráter do que é animal. 2. Conjunto dos atributos puramente animais.).
Como um bando de hienas (só consigo me lembrar deste animal para fazer a comparação, devido a aparência e formas de ação) expulsam surfistas desconhecidos da água. Os cercam, intimidam com berros e ameaças e não os deixam até que pisem na areia. Como cães que protegem seu alimento, com berros e gritos de intimidação impedem que você reme em uma onda, mesmo que na preferência ou melhor, mesmo que além de estar na preferência você esteja melhor posicionado em pelo menos 10 metros de distância.
Localismo?
Não. Locanimalização! (Animalização - s. f. Ato ou efeito de animalizar(-se).)
Sim, porque quero acreditar que aqueles que se acham surfistas e no direito de ter tal comportamento, não são animais, mas estão passando por um efeito de animalização, coisa do ser humano que se transforma quando está em bando. Somente assim consigo continuar acreditando que estamos evoluindo. Talvez eu esteja me iludindo, mas tenho que acreditar.
Pegamos nossas ondas, algumas muito boas. Mas não ficamos a vontade, é claro! Algo como uma angústia (s. f. 1. Espaço reduzido; estreiteza. 2. Carência, falta. 3. Estado de grande inquietude que parece apertar o coração. 4. Med. Estenose. 5. Aflição, sofrimento.) nos dominou. Porque isto não se restringe ao surf, mas à vida. O ser humano é assim, feito bicho, pouco evoluído, influenciável pelo grupo, de personalidade mutante. Sozinho não se manifesta, em grupo, desembesta (Desembestada - s. f. Corrida irrefreável do animal.).
Quando atingimos o limite, quando encontramos a fronteira entre o saudável e o doente, resolvemos nos retirar do local. Enfim, surfamos por mais duas horas, ótimas ondas em condição excepcional e no quintal de casa. Ainda não contabilizei o saldo, pois não consigo concluir se foi positivo, negativo ou se "zerou". A verdade é a seguinte: É importante manter-se seguro! Mas como muitos outros, nunca deixei de surfar e dropando no pico em Navegantes, Prainha, Itapoá na 3a. pedra, Praia do Luz, Pitangueiras, Praia do Tombo, Pernambuco por causa disto. Se o fizer, sinto que eles, os animais, terão vencido.

É isto!

Mar Grande, Mar Pequeno

Sim, é assim mesmo. Mar Grande, Marzão, Morras, Mar Pequeno, Marzinho, Merrecas. É assim que no dia-a-dia identificamos o tamanho da ondulação que atinge a praia.
Mas vivemos em um dilema: Não temos praias com fundos que suportem grandes ondulações, salvo raras exceções. Então, o que você prefere? Marzão ou marzinho? Eu prefiro ondas abrindo! Sim, ondas que proporcionem diversão e não "ralação"! Dois metros ou mais abrindo, com canal para chegar ao outside, estou dentro! Isto é diversão! Dois metros ou mais fechando, sem canal, tomando todas na cabeça, estou fora! Isto é "ralação"! No mesmo momento no point alternativo, um metro abrindo. Estou no outside com certeza, it´s fun!
E você acha que sou merrequeiro??
Pode achar o que quiser! Só não entre na minha onda.
Ralação é o que faço de segunda a sexta, muitas vezes por mais de oito horas dia, garantindo o sustento da família, assegurando a grana para o surf do sábado e domingo. E neste marzão do dia-a-dia não tem canal. A grande maioria das ondas fecha, você toma muitas na cabeça e as vezes pega uma abrindo. Ah, não dá pra esquecer que de vez em quando alguém também entra na sua onda! O surf é a válvula de escape. O prazer da vida. Tem que ser "relax". Então alguns conseguem esta diversão encarando dois metrões sem canal e sem ondas abrindo e outros não sentem prazer nisto. Mas ambos dropam as maiores da série quando está dois metrões com canal e abrindo e não duvide disto. Apenas respeite!
O segredo é respeitar as diferenças, saber conviver harmonicamente.
Este é o espírito do surf! Porque você não pega esta onda?
Aloha!

Surfista Fissurado


Vivemos atrás das ondas perfeitas, dos mares épicos, das sessões clássicas.
Estamos sempre correndo para a praia esperando pelo mar do ano, por aquela onda que proporcione um profundo tubo ou, diversas manobras do outside até a areia. Não contentes, ainda almejamos estas condições somadas a água quente, transparente e um belo canal para não precisar varar a arrebentação. E também de preferência na companhia dos amigos.
Às vezes, nem precisamos de tudo isso ou, não somos tão exigentes para nos satisfazermos. Como surfista fissurado, vivo ansioso por este dia perfeito.
Mas somos seres engraçados. Contrariamos a lógica.
Eis que o dia perfeito acontece: Tubos, manobras, água transparente e a companhia dos amigos. Mas acabou a sessão. Você está fisicamente exausto de tanto remar. Suas pernas, cansadas de tantas ondas longas. E você deveria estar satisfeito. Mas não está!
Sua vontade incontrolável de surfar outro dia em condições iguais ou melhores brota em você talvez mesmo antes do seu corpo se recuperar do cansaço físico. E já está novamente ansioso, esperando pelo dia de amanhã, pelo próximo final de semana, pela próxima trip (caso somente uma viagem lhe proporcione isto). E aqueles que não surfam, que não compartilham destes sentimentos, não conseguem nos entender. Amigo, surfistas são insaciáveis. Há uma energia enorme, uma chama. Ela pode ser acalmada, diminuída, mas não extinguida. Ela é espontânea e volta com força total num piscar de olhos.

Surfistas são eternos fissurados!

Surf, Harmonia, Educação

Vivemos em uma sociedade, em um sistema, onde a educação tem sido dia-a-dia deixada de lado, assim como o respeito, como a solidariedade. Os valores morais mudaram muito, foram trocados por outros valores. Muitos hoje preferem os valores materiais ao custo dos valores morais, da saúde. Outros desejam por exemplo que seus filhos tenham dinheiro, tenham status e não se dão conta de que isto pode custar-lhes a felicidade.
Mas o que tem isso relacionado ao surf?
Tudo. Assim como está relacionado ao futebol, ao tênis, a medicina, ao direito, a administração, a família e a tudo que existe na sociedade.
Coloquemos a humildade a frente da arrogância. A educação a frente da ignorância. A felicidade a frente da riqueza. Mas não vamos confundir: Não estou afirmando que não é possível riqueza e felicidade.
Onde então quero chegar? Não vou dizer-lhes. Tirem suas próprias conclusões lendo o que segue.
Temos no surf exemplos de comportamento que podem nos mostrar como seriam os ambientes, qualquer deles, se todos tivessemos esta atitude. E não só no surf, também em outros esportes e em pessoas públicas que se tornaram ídolos. Exemplos: Adriano Mineirinho, Jean da silva. Atletas da novíssima geração. São educados, cordiais, cumprimentam a todos. Puxam o bico de sua prancha na rainha da série se você estiver na preferência. Se abordados, conversam amigavelmente com qualquer pessoa.
Morongo, isso mesmo, o da Mormaii. Ao me ver surfar uma perfeita direita na Silveira, dia clássico, no quintal da sua casa, enquanto remava para o outside estampava um sorriso de satisfação que, tenho certeza era o prazer de ver um desconhecido curtindo aquele momento mágico que tantas vezes ele já curtira. Temos Ricardo Bocão, que em meio a um mar clássico na mesma Silveira, na caminhada em direção as pedras após uma longa direita, atende a um pedido de fãs, ídolo que é, e tira fotos estampando uma simpatia que só quem está em harmonia poderia demonstrar.
Poderia falar ainda de Guga Kuerten, ou de Ari Toledo, ou Cristiana Oliveira e Galvão Bueno. Passagens que me foram relatadas, exemplos de educação e comportamento.
Permanece a esperança de que um dia chegaremos lá. Permanece a fé de que as pessoas com estas características contagiem e façam seguidoras as demais. E isto se refletirá na sociedade, em todos os lugares e então teremos estádios sem alambrados, trânsito sem mortes, casas sem muros e portões.
E teremos no outside a mais pura energia, digna do verdadeiro espírito do surf.


Bom surf!

Os prazeres diversos do surf


Sexta-feira. Perspectiva de boas ondas para o final de semana.
Semana movimentada, na cidade.
Trabalho, faculdade, cursos, filhos.
O link com a praia, com o surf, são os sites que permitem um check no mar e nas previsões para os próximos dias. Mas, sou surfista. Sou soul surfer, ou, "surfista de alma".
Nossos prazeres não se limitam a dropar uma onda, dividir o line-up com amigos, pegar um tubo. O surf nos proporciona muito mais que isto!
Então, hora do almoço. Vou a melhor surf-shop da cidade, atendimento de quem entende, atenção de quem divide o line-up com você nos dias bons e ruins. Preciso de parafina para o final de semana.Escolho a adequada para o clima e estação do ano. Um assunto puxa o outro e a rotina deixa de ser rotina, para transformar-se num agradável bate-papo com histórias de mares épicos, caldos aterrorizantes, localismo. O prazer de uma conversa destas é capaz de lavar a alma, aliviar o stress e preparar o espírito para o final de semana e, se tivesse ocorrido na segunda-feira, para a semana toda.
Somos realmente pessoas de sorte.

Somos surfistas!



Aloha!

O Futuro Inevitável

Estamos condenados!
Não há retorno, o caminho já está trilhado.
Resta-nos fazer algo para amenizar o problema iminente, diria até, já existente. Do que falamos?Do crescente número de surfistas que invadem o outside e o inside disputando ondas, que normalmente já são poucas, na unha e no dente, no berro e muitas e muitas vezes no desrespeito. Não há como reverter o processo no que diz respeito ao grande número de novos adeptos do surf que surgem ano após ano.
A mídia (revistas especializadas, tv, jornais, rádio, etc.) está dando a sua grande contribuição em um processo que podemos dizer que é natural. As escolas de surfe, que são todas bem intencionadas, também contribuem para este fenômeno. A indústria de equipamentos e moda, faz a sua parte.
Voltamos a afirmar: tudo isto é muito natural!
Então, olhamos para o futuro próximo e vislumbramos um outside que mais parece uma arena romana, com seus gladiadores em suas armaduras de neoprene e ou, tactel e lycra. Quando na areia, empunham suas pranchas(ou seriam armas) e suas caras de mal querendo amedrontar o inimigo. Quando na água, dropam suas ondas cada vez mais no crítico, porque não querem perder a preferência. Incontentes com as ondas que já surfaram, entram nas ondas de seus "inimigos" e estes, gritam ameaçadoramente. Quando caras e berros não surtem efeito, utilizam a força bruta, verdadeiros animais, para mostrar quem é o mais forte, como irracionais disputando a única, ou as poucas fêmeas do grupo. Sim, somos irracionais! Porque nos achamos no direito de usufruir sozinhos das ondas do "quintal de nossa casa", esquecendo que a praia é pública. Agimos como os cães, como os leões ou, como os macacos. Temos nosso território e todos os invasores serão expulsos, porque não são bem vindos. É, é exatamente isto que fazem os irracionais. Mas eles, querem proteger seu alimento, suas fêmeas e suas ninhadas. Nós, queremos proteger nosso direito a diversão.
Mas vejam: Há uma luz no fim do túnel! Temos que conscientizar a todos que a energia hoje aplicada nos atos impensados de localismo extremo pode ser redirecionada em ações mais construtivas, que garantirão um futuro com crowd amistoso e ondas para todos. Esta energia deve ser revertida hoje mesmo em educação e respeito. Devemos ensinar seja nas escolinhas de surfe, aos nossos filhos, aos nossos vizinhos, aos nossos amigos que o respeito é ponto fundamental no surfe. Que existem ondas para todos. Que a praia é nosso segundo lar. Que o surfe tem como espírito e princípio a diversão, a amizade, o companheirismo, a satisfação, a admiração.Temos que aprender a ter prazer em ver alguém surfar a rainha da série, seja fazendo uma linha base-lip, seja simplesmente cortando a onda. Desta vez não somos nós na rainha, mas teremos a nossa. Temos que mostrar que no surfe não existe lugar para o egoísmo.O homem é o único habitante do planeta que possui a capacidade de mudar o seu destino, de se adaptar ao meio, de evoluir conscientemente.
É uma certeza: nós surfistas que queremos agora e para o futuro a harmonia dentro do mar somos em número muito maior que aqueles que desejam degladiar-se.
Fica então o desafio: será que unidos não conseguimos converter esta minoria para o nosso lado?

Aloha!